Kingsley Coman decidiu a final da Liga dos Campeões esta época, ao marcar o único golo na vitória do Bayern Munique contra o PSG, no Estádio da Luz.
O golo acabou por ser uma espécie de traição à sua antiga equipa. Coman fez toda a formação no emblema parisiense, ainda se estreou na equipa principal, ganhou alguns títulos, mas acabaria por sair, devido à falta de espaço.
"Com Neymar à esquerda é impossível [voltar para jogar no PSG]. Regressar a Paris não está nos meus planos", começou por contar o extremo de 24 anos ao programa 'Telefoot'.
No futuro, Coman até admite mudar de ideias para, para já, o campeão francês não está nos seus planos.
"Talvez ainda tenha pela frente oito ou dez anos no mais alto nível, portanto não posso fechar a porta a nada, mas na minha cabeça o PSG é uma memória de infância. Tenho muito boas memórias, outras não tão boas, mas guardei as melhores", frisou.
Com raízes em Guadalupe, o avançado de 24 anos nasceu e cresceu nos subúrbios de Paris, tendo começado a jogar no modesto US Sénart-Moissy com apenas seis anos, antes de rumar ao Paris Saint-Germain. Completou todos os escalões de formação e ainda fez três jogos na equipa principal, onde se tornou no mais jovem de sempre a estrear-se pelo PSG, com apenas 16 anos.
Os quatro minutos que esteve em campo frente ao Sochaux serviram para lhe atribuir o primeiro título da carreira a nível de campeonatos, apesar da reduzida preponderância nessa conquista. No ano seguinte, ainda júnior, fez um total de 35 minutos em dois jogos pelos parisienses, que lhe valeram novo título de campeão nacional e a conquista da Supertaça.
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