O Paris Saint-Germain está a ser investigado pela justiça francesa por ter, alegadamente, feito pressão para que Lionel Messi vencesse a Bola de Ouro em 2021, o que veio mesmo a acontecer.
De acordo com o jornal desportivo francês 'L'Equipe', o diretor de comunicação do emblema de Paris, Jean-Martial Ribes, terá oferecido prendas, como bilhetes VIP para jogos nos Parque dos Príncipes e viagens patrocinadas pela Qatar Airways ao antigo jornalista da 'France Football', Pascal Ferré, organizador do prémio, entre 2019 e 2021.
Ferré terá aceitado retirar dos sites do 'L'Équipe' e da 'FF', que fazem parte do mesmo grupo editorial, uma notícia sobre um alegado pagamento irregular de uma comissão de dois milhões de euros a um agente de jogadores.
Jean-Martial Ribes, diretor de comunicação do PSG até 2022, foi ouvido pelos investigadores em dezembro, como conta também na sua edição de sábado o jornal 'Le Monde'. O antigo dirigente está a ser acusado de corrupção e de tráfico de influências.
Questionado pelo tratamento dado a Pascal Ferré, organizador da Bola de Ouro, entre 2019 e 2021, Jean-Martial Ribes explicou que o jornalista era alguém influente a nível mundial e que era normal também o gabinete de comunicação do Qatar pagar voos e hotéis a jornalistas.
Depois de ter deixado a organização da Bola de Ouro, Pascal Ferré tornou-se, em 2023, diretor de relações do PSG com a imprensa.
Em 2021, no seu primeiro ano no PSG, Messi venceu a sua 7.ª Bola de Ouro, tendo batido o favorito Robert Lewandowski, segundo classificado, por apenas 33 pontos.
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