O técnico português Diamantino Miranda, do clube moçambicano Costa do Sol, está incluído numa lista de 27 futebolistas e treinadores que serão repatriados por estarem a trabalhar ilegalmente, informou hoje o Ministério do Trabalho de Moçambique.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o Ministério do Trabalho moçambicano refere que o Costa do Sol, da primeira divisão de futebol, não regularizou a situação laboral de Diamantino Miranda e do seu adjunto, Nelson Santos, ambos portugueses, e do jogador português José Barbosa, que atua na mesma equipa.
Além dos três desportistas, o Costa do Sol tem mais quatro jogadores sob ordem de repatriamento, entre os quais o português José Inácio Barbosa.
A mesma medida será aplicada também aos portugueses Rogério Gonçalves, Nuno Silva e Ibanes Dzikambane, todos descritos no comunicado como treinadores de juvenis do Ferroviário de Nampula;
Esta equipa do norte de Moçambique é a mais penalizada pelas inspeções realizadas pelo Ministério do Trabalho, com sete jogadores e três técnicos com ordem de repatriamento.
A medida vai atingir também cinco jogadores estrangeiros do Maxaquene, quatro do Têxtil do Púngoé e dois do Vilanculos FC.
«No total, foram inspecionados 40 clubes em todo o país e encontrados 46 trabalhadores estrangeiros em situação ilegal, dos quais 39 jogadores e sete treinadores. Muitos clubes já conseguiram regularizar a situação», refere a nota de imprensa do Ministério do Trabalho moçambicano.
A inspeção foi realizada em fevereiro, seguida de uma moratória dada aos clubes para a regularização dos casos ilegais detetados e que culminou com a medida de extradição sobre os estrangeiros cuja situação se mantém ilegal.
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