Nos primeiros minutos de jogo assistiu-se a uma selecção cabo-verdiana muito fechada no seu meio-campo, protegendo muito bem a grande aérea, deixando Portugal rodar a bola entre os seus jogadores.
Cristiano Ronaldo começou o encontro no lado esquerdo e Nani no direito mas os dois avançados foram trocando de posto. A dupla Fábio Coentrão e Nani funcionou e permitiu que trocassem a bola de forma magistral desde o meio-campo até à grande área do guardião Fock.
Nota muito positiva para o único benfiquista na Selecção Nacional, Fábio Coentrão, que conseguiu provocar os maiores desequilíbrios e os melhores cortes de bola na defesa.
Ao minuto 17, Pedro Mendes tentou surpreender o guarda-redes de Cabo Verde com um potente remate de fora de área, obrigando Fock a uma defesa apertada.
Na selecção cabo-verdiana, a estrela maior, Dady, jogador que veste da camisola do Osasuna na Liga espanhola, teve de deixar este particular por lesão. A formação constituída por João de Deus bem tentava chegar à área de Eduardo mas a construção de jogo desde o meio-campo até à frente não foi das mais criativas e imponentes. Já Portugal demonstrava um futebol lento e sem grande inspiração.
De cabeça, a equipa das quinas poderia ter feito golo mas a bola teimava em não entrar. Primeiro foi Liedson a falhar (25) e depois Bruno Alves (32).
Nas bancadas, com capacidade para 12 mil pessoas, os cerca de 7 mil adeptos puxavam pela equipa com a ajuda das famosas vuvuzelas.
Nos últimos instantes do primeiro tempo, Cristiano Ronaldo, na transformação de um livre directo, chutou contra a barreira e na recarga enviou a bola rente à trave.
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