“Será um jogo completamente diferente do da Coreia do Norte (2-1). São duas equipas de ataque. A Costa do Marfim é bem organizada, eles vão conseguir criar oportunidades”, afirmou o seleccionador do Brasil, que integra o grupo de Portugal.
Dunga admitiu que poderá haver mexidas na equipa, considerando que “tudo depende do desenrolar do jogo”, acrescentando que o “escrete” tem “jogadores muito polivalentes”.
O antigo internacional brasileiro disse não ter um método especial para travar Drogba, ainda em dúvida para o jogo, afirmando: “Ele sabe marcar golos, conheço as suas qualidades, mas os outros também sabem”.
A utilização do avançado do Chelsea, a recuperar de uma fractura no cúbito, continua a ser uma incógnita, com o seleccionador da Costa do Marfim, Sven Goran-Eriksson, a afirmar que só decidirá antes do jogo.
“Vamos decidir amanhã (domingo), depois de falar com ele, e com o médico”, afirmou o técnico sueco, que utilizou o jogador durante 25 minutos, no empate sem golos frente a Portugal.
Eriksson reconhece que o Brasil é favorito “como sempre”, e admite: “Empatar será um bom resultado, ganhar será fantástico”.
O sueco lembrou que conhece Dunga, que orientou na Fiorentina, e não poupou elogios ao seu, agora, homólogo: “Ele tem feito um trabalho excelente no comando do Brasil, é uma equipa com classe, com técnica, e que sabe ‘morder’”.
Brasil, que em caso de vitória assegura a qualificação, e Costa do Marfim jogam domingo, em Joanesburgo, enquanto as duas outras equipas do grupo G, Portugal e Coreia do Norte se defrontam segunda-feira, na Cidade do Cabo.
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