Um estudo publicado a 28 de novembro pela revista Scientific Reports alertou para certas condições que poderão dificultar a vida das seleções que vão disputar o Mundial 2026. A competição será acolhida pelos Estados Unidos, Canadá e México, sendo que o maior problema está relacionado com as temperaturas que se deverão sentir nos estádios que irão acolher jogos desse torneio.
Além da forte probabilidade de uma vaga "severa de calor e potenciais perdas de água associadas” durante a competição, os investigadores apontaram que 10 dos 16 estádios que irão receber jogos “têm um risco muito alto” de causarem este tipo de efeitos negativos nos futebolistas.
Os principais recintos onde este fenômeno pode acontecer são os estádios de Dallas, Houston (EUA) e Monterrey (México), onde a temperatura sentida pelos jogadores pode ultrapassar os 49,5 graus, com uma perda de água estimada em mais de 1,5kg por hora, isto tendo em conta as horas de maior calor.
A previsão aponta para que esses picos de calor, à exceção do estádio de Miami (entre as 11:00 e as 12:00), surjam entre as 14:00 e as 17:00 locais, sendo que o estudo alerta ainda para os baixos níveis de oxigénio em Guadalajara e na Cidade do México, devido à elevada altitude.
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