Portugal e Brasil disputam, esta sexta-feira, a terceira jornada do grupo G e Carlos Queiroz disse , em conferência de imprensa, que não pensa em fazer muitas contas. O objectivo para amanhã é ganhar.
“Portugal joga nesta partida a sua qualificação. Ganhar este jogo permite atingir o nosso objectivo e esse passa pela qualificação para os oitavos”, acrescentando, no entanto, que um empate também era um resultado que lhe agradaria:
“O perfil do jogo determina muitas vezes o que acontece. O Brasil tem a qualificação garantida e Portugal procura a sua. Por isso, ganhar ao Brasil era um excelente resultado, mas o empate era um resultado que não desdenharia”, referiu, embora acrescentasse que “quem joga para o empate perde”.
Na história recente entre as duas selecções está o 6-2 favorável ao Brasil quando as duas equipas se encontraram em Brasilia e Carlos Queiroz preferiu adoptar a estratégia que diz que “águas passadas não movem moinhos”:
“Não é com o passado que construímos o futuro. Passaram dois anos de trabalho e muitos jogos desde essa derrota. O conhecimento entre jogadores e equipa técnica é muito maior e uma das diferenças marcantes é que Portugal sofre muito menos golos, o que é resultado de um melhor conhecimento e do trabalho desenvolvido. Amanhã vai certamente ser um jogo diferente e como é num contexto de Campeonato do Mundo vai ser difícil para as duas equipas.”
Num comentário à equipa canarinha, Carlos Queiroz elogiou a equipa de Dunga e enumerou as suas principais qualidades.
“O Brasil é uma equipa ofensiva, sólida e cheia de bons jogadores. Temos duas excelentes equipas e excelentes jogadores dos dois lados. Quando duas equipas como estas se encontram qualquer coisa pode acontecer e espero que tenhamos um grande espectáculo de futebol.”
O relvado é uma das preocupações da FIFA para o jogo desta sexta-feira, mas Queiroz desvalorizou a importância do tapete do Moses Mabhida:
“Espero que o relvado esteja bom para que Portugal e Brasil possam corresponder às expectativas do Mundo inteiro, pois este é o jogo que gerou maior expectativa desde a altura do sorteio. No entanto, não quero dar muita importância a isso. Temos de nos preocupar com o futebol e fazer um esforço para pôr os relvados, a Jabulani e as vuvuzelas de lado.”
Deco e Ruben Amorim são baixas confirmadas para o jogo com o Brasil e o seleccionador nacional assegurou que os amarelos não vão condicionar a escolha do onze para enfrentar a canarinha.
“As decisões não vão ter em consideração os amarelos, mas apenas o momento da equipa e a equipa do Brasil”, conclui o líder da selecção nacional.
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