“Só lhes faltou o golo”, titula a edição electrónica do jornal desportivo espanhol Marca, sobre uma fotografia do avançado do Real Madrid junto ao rival do Chelsea, Didier Drogba.
Aquele diário especializado sublinha que a ocasião “mais clara foi um disparo de Ronaldo, que esbarrou no poste”, mas ressalva que “os africanos também podiam ter dado um passo de gigante rumo aos oitavos se tivessem aproveitado alguma das suas oportunidades”.
A agência noticiosa costa-marfinense AIP diz que a equipa africana "anulou Portugal", num "encontro fisicamente muito exigente".
A agência noticiosa espanhola EFE afirma que “Ronaldo não pôde com os ‘elefantes’”, num jogo “com escassas ocasiões (de golo) ”, no qual “a estrela lusa” não conseguiu “acabar com o jejum particular de golos quando joga na sua selecção”.
O brasileiro Folha de São Paulo, a cerca de uma hora da estreia do “escrete canarinho” frente à Coreia do Norte, também a contar para o Grupo G, destaca que o empate entre portugueses e costa-marfinenses “ajuda o Brasil”.
Na italiana Gazzetta dello Sport, lê-se que “o poste parou Cristiano Ronaldo”, adiantando que o lance foi a “única verdadeira ocasião (de golo) no jogo de Port Elizabeth”, embora considerando os “africanos foram mais empreendedores”.
O francês L’Équipe sublinha que “o primeiro embate do Grupo G não deu nada”, mas reconhece que a Costa do Marfim “dominou” Portugal, enquanto Cristiano Ronaldo “desapareceu à imagem da sua selecção”, após o remate ao poste.
A agência noticiosa internacional AP também considera que a equipa africana “jogou bastante melhor que o seu adversário, melhor classificado no ranking” da FIFA, “apesar de Didier Drogba só ter entrado no final do jogo”.
A britânica BBC refere a “partilha de um austero empate” no chamado “grupo da morte”, ao passo que o jornal The Guardian diz que ambas as equipas tiveram “desempenhos sem brilho”.
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