“É uma honra Portugal estar no terceiro lugar, mas isso não quer dizer nada, não chega. Apenas significa que, embora sejamos pequenos geograficamente, estamos a ser reconhecidos como uma das grandes potências do mundo do futebol. Vamos fazer o que pretendemos e procurar transformar ao máximo esse pódio em realidade”, disse, antes da divulgação dos 24 convocados de Carlos Queiroz.
Há 14 anos a presidir a FPF, Madaíl apenas por uma vez falhou o apuramento para uma fase final de grandes provas internacionais, nomeadamente o Mundial1998 em França.
“Isso deve-se ao trabalho de todos os nossos técnicos, mas também ao trabalho que é feito nos clubes. As associações também são muito importantes. É daí que advém a nata para as seleções nacionais”, disse o dirigente.
Gilberto Madail lembrou a “ausência de matéria-prima” em comparação com muitos outros países bem mais populosos, pelo que o trabalho realizado pelos vários agentes ganha especial relevância.
A caminhada para o Mundial2010 foi complicada, apenas assegurada em “play-off” contra a Bósnia-Herzegovina, mas o presidente da FPF manteve sempre o “feeling”.
“Quero agradecer aos nossos jogadores e equipa técnica todo o esforço num grupo muito complicado, levando-nos a fazer o pleno de apuramentos nestes últimos 10 anos para as fases finais”, disse.
Madail manifestou ainda o desejo de que a Covilhã e as suas gentes possam dar o apoio que a selecção necessita para um mundial à altura das expectativas.
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