"Por um lado, tinha sido assiduamente convocado na fase de qualificação, por outro, sinto-me bem, já recuperei o ritmo competitivo e estava tranquilo", observou Miguel, para quem a época correu "muito bem".
Recorda que, depois de três a quatro meses em que as coisas estavam "a correr na perfeição", ficou alguns jogos de fora ou como suplente utilizado, "por opção técnica", mas tudo "voltou ao normal" e acabou por fazer, globalmente, "uma excelente temporada".
Justifica a conclusão por ter "jogado assiduamente" e por ter alcançado, em termos colectivos, o objectivo da "entrada directa na Liga dos Campeões" com o Valência.
Mais recentemente, esteve duas semanas parado e um mês ausente dos relvados por causa de uma lesão: "Por precaução, eu e o departamento médico não quisemos arriscar, tendo em conta a forte possibilidade de ser chamado ao Mundial, por isso, só voltei à competição quando estava a 100 por cento, há duas semanas".
Desde então fez quatro jogos e garante ter-se sentido em "boas condições e com o ritmo competitivo adequado", razão pela qual se diz "preparado para o mini estágio na Covilhã", onde vai "fazer o seu trabalho e esperar por uma oportunidade".
Quanto ao seu futuro próximo, não está preocupado: "Tenho mais dois anos de contrato com o Valência, sei que estão satisfeitos com o meu trabalho, espero cumpri-los, mas não me preocupa. Se tiver de sair, desde que seja bom para mim e para o clube, sairei, é a vida".
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