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Brasil, país anfitrião, já venceu o campeonato do mundo de futebol cinco vezes.
A Espanha, campeã em título, e os outros sete antigos vencedores não faltaram à chamada para o Mundial2014 de futebol, e, mesmo com alguns sobressaltos, vão poder lutar pela conquista de novo troféu no Brasil.
Além da equipa anfitriã, recordista de títulos, com cinco cetros, qualificaram-se sem grandes dificuldades as seleções de Itália (quatro), Alemanha (três), Argentina (dois), Inglaterra e Espanha (ambos com um).
O bicampeão Uruguai e a França, detentora de um título, foram obrigadas a trabalho suplementar: os sul-americanos viram-se obrigados a disputar um “play-off”, com a Jordânia (5-0 fora e 0-0 em casa), enquanto os europeus tiveram a mesma sorte, perante a Ucrânia.
Os franceses ficaram em maus lençóis quando perderam em Kiev por 2-0, mas conseguiram dar a volta em Paris, impondo-se por 3-0, numa eliminatória europeia em que Portugal foi mais categórico no duplo confronto com a Suécia, com triunfos por 1-0 e 3-2.
Daquele confronto resultaria a grande “baixa” para a fase final, Cristiano Ronaldo ou Zlatan Ibrahimovic: o português marcou os quatro golos lusos e deixou fora dos palcos do Brasil a estrela sueca, que apontou os dois tentos dos nórdicos.
Além de Ibrahimovic, destaca-se também a ausência do galês Gareth Bale, que começa a ter o mesmo destino do compatriota Ryan Giggs – que nunca foi a um Mundial -, cuja seleção terminou no penúltimo lugar do grupo vencido pela Bélgica.
Tal como os belgas, conquistaram o apuramento direto na zona europeia Itália, Alemanha, Holanda, Suíça, Rússia (que terminou à frente de Portugal, no Grupo F), Bósnia-Herzegovina, a única estreante, Inglaterra e Espanha.
As seleções de Portugal, Croácia, França e Grécia, treinada pelo português Fernando Santos, terminaram no segundo lugar dos respetivos agrupamentos e só conseguiram carimbar o “passaporte” pela via dos “play-offs”.
Além de Paulo Bento e Fernando Santos, Portugal vai estar representado por um terceiro selecionador no Mundial2014, pois Carlos Queiroz levou o Irão a um apuramento dramático na zona asiática, tal como a Austrália e os “tradicionais” Japão e Coreia do Sul.
A Argentina confirmou o favoritismo na América do Sul, vencendo o grupo único de qualificação, à frente da Colômbia, Chile e Equador, enquanto o Uruguai, quinto colocado, teve de disputar a eliminatória intercontinental com a Jordânia.
A África do Sul, anfitriã do Mundial2010, não reeditará a presença na prova, tendo ficado pelo caminho numa zona africana que também respeitou a “lógica”, com o apuramento da Nigéria, campeã continental, Argélia, Camarões, Costa do Marfim e Gana.
Pela via da qualificação do seu continente – a Áustrália conseguiu-o via Ásia -, a Oceânia não conseguiu qualquer representante, pois a Nova Zelândia perdeu o “play-off” intercontinental com o México, que se juntou a Estados Unidos, Costa Rica e Honduras entre os apurados diretamente da América do Norte, Central e Caraíbas.
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