O presidente da FIFA, Gianni Infantino, reiterou hoje que o alargamento do Mundial de futebol de 32 para 48 seleções, a partir de 2026, “é uma decisão futebolística e não económica”.
“Não é uma decisão económica, antes pelo contrário, é uma decisão puramente futebolística. Todos os formatos têm vantagens do ponto de vista financeiro, mas estamos numa situação cómoda para tomar uma decisão baseada em questões desportivas”, afirmou Infantino, em entrevista à BBC.
Infantino referiu ainda que a decisão tomada na terça-feira pelo Conselho da FIFA, por unanimidade, “é uma mudança histórica”, que levará o futebol “em pleno ao século XXI”.
A partir de 2026, a competição vai contar com 16 grupos, de três equipas cada, com as duas primeiras a classificarem-se para a fase seguinte, entrando então num sistema de eliminatórias a partir dos 16 avos de final.
Com este novo formato, o Mundial passará dos atuais 64 jogos para 80, mas continuará a disputar-se durante 32 dias, como sucede atualmente.
Segundo a FIFA, entre os principais objetivos da decisão de aumentar o número de espetadores em várias regiões do mundo, nomeadamente em países que até agora não tem conseguido qualificar-se para a fase final da competição.
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