O jogo correu de feição aos “gunners” do início ao fim pois estiveram sempre na frente do marcador e conseguiram traduzir a sua supremacia no resultado final.

O primeiro golo foi apontado, à passagem do minuto 44, por Song. O Arsenal já ameaçava há algum tempo desfazer o nulo que se registava e, numa jogada de insistência, Song abriu o activo com um remate cruzado.

Com este resultado a verificar-se ao intervalo, o treinador do Chelsea decidiu lançar Ramires na segunda parte do encontro, mas foi o Arsenal que continuou por cima da partida e isso reflectiu-se no placard.

Ao minuto 51, Walcott aproveitou um erro de Essien para servir Fàbregas na área e este fez o 2-0. Dois minutos depois, foi a vez do espanhol servir Walcott, para este elevar a contagem para 3-0.

A defesa dos “blues” mostrava-se nervosa e acumulava erros atrás de erros. O Arsenal não fazia mais do que aproveitá-los.

O Chelsea ainda reduziu para 3-1, quatro minutos depois por Ivanovic, mas já nada havia a fazer para alterar o curso do encontro.

A formação comandada por Arsène Wenger, que há muito não se impunha num embate entre “grandes”, passou a contar 35 pontos (18 jogos), os mesmos do Manchester City (19) e menos dois do que o líder invicto Manchester United (17).

Por seu lado, o Chelsea manteve-se no quarto lugar, a seis pontos do primeiro, ao somar o sexto jogo consecutivo sem ganhar (três empates e três derrotas) e manter-se com apenas um triunfo desde Novembro (últimos oito encontros).

Dos jogadores portugueses, Paulo Ferreira foi titular, mas saiu aos 61 minutos para dar lugar a Bosingwa.