O futebolista espanhol Marc Bartra, ferido no ataque ao autocarro do Borussia Dortmund, disse hoje que lhe custa entender e aceitar o que se passa no mundo, um dia depois do atentado em Manchester.
“Em que mundo vivemos? O que se está a passar ao nosso redor? Frustra-me não saber o que fazer para que tudo isto termine de uma vez e vivamos todos em paz. O que se está a passar em muitos cantos do mundo entristece-me muito e custa-me entender e aceitá-lo”, escreveu o defesa nas redes sociais.
Em abril, Bartra sofreu uma fratura num braço, na sequência de um ataque ao autocarro do Borussia Dortmund, na altura em que a equipa alemã se deslocava para o estádio para a primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, frente ao Mónaco.
“Mas a vida continua e temos de tentar ser positivos, ser melhor pessoas e viver cada momento como merece; e desfrutar, amar, viver, sentir e lutar pelo que realmente cremos e amamos. Ao menos eu faço-o cada vez com mais força sempre que me lembro das últimas coisas que vivi... E tudo o que de bom ainda me resta para viver”, escreveu.
Pelo menos 22 pessoas morreram e 59 ficaram feridas numa explosão na Arena de Manchester, no norte da Inglaterra, na segunda-feira, no final de um concerto da cantora Ariana Grande, segundo o balanço mais recente da polícia.
O comandante da polícia de Manchester, Ian Hopkins, disse que as autoridades suspeitam que o responsável foi um homem apenas, que morreu na explosão e que “transportava um engenho explosivo improvisado, que detonou, causando esta atrocidade”.
As autoridades britânicas, que estão a tratar este caso como um "incidente de terrorismo”, já anunciaram a detenção de um homem de 23 anos alegadamente relacionado com o atentado.
Os extremistas do Estado Islâmico reivindicaram, entretanto, o atentado.
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