Martin Broughton, que ocupará o cargo de presidente do Liverpool e será assessorado pelo banco Barclays Capital, "vai supervisionar o processo formal de venda lançado pelos proprietários actuais do clube, Tom Hicks e George Gillett", segundo o comunicado.
O comunicado não precisa a identidade dos compradores mas garante ter recebido "numerosas manifestações de interesses de terceiras partes".
O Liverpool, que está nas meias-finais da Liga Europa, depois de eliminar o Benfica, acumulou 237 milhões de libras (270 milhões de euros) de passivo, contraído a partir da compra do clube pelos dois homens de negócios norte-americanos em 2007.
Antes de se decidirem a vender o capital do clube, os dois sócios norte-americanos tentaram no início do ano encontrar um investidor que entrasse no capital do clube com 100 milhões de libras (114 milhões de euros).
As dificuldades económicas levaram ao adiamento "sine die" da construção de um novo estádio e a uma grande contenção nos últimos mercados de transferências de jogadores.
Tom Hicks e George Gillett foram alvo de forte animosidade dos adeptos do Liverpool, reforçada pelos maus resultados desta temporada.
"Vou gerir esta venda da melhor maneira, para benefício do clube e dos seus adeptos. O Liverpool é um dos maiores clubes do mundo e o meu objectivo é encontrar novos proprietários que partirão dos melhores comportamentos recentes do clube para chegarem ao êxito desportivo", comentou Martin Broughton.
No comunicado, o Liverpool insiste nos progressos conseguidos na era Hicks/ Gillett, salientando que as receitas globais aumentaram 55 por cento e os lucros antes de transferências cresceram 60 por cento.
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