Numa longa entrevista à revista Forbes, Rúben Dias, considerado um dos melhores jogadores centrais do mundo, falou dos tempos em que treinava no Estrela da Amadora, ainda em criança, tendo contado com o apoio incansável do avô Joaquim, um apoio que perdura até hoje.

"Tive a sorte de ter um avô muito dedicado. Por vezes, o meu pai levava-me, mas sobretudo era o meu avô que fazia todo o trabalho mais difícil. O meu avô era uma pessoa muito humilde, mas mesmo assim, dispensar aquele tempo todo da sua vida para cuidar de mim e ajudar-me todos os dias, foi algo muito especial para mim. Acho que levava alguns jogos com ele, como o Sudoku e assim. Penso que a oportunidade de lá estar e viver o sonho comigo foi também algo que fez muito sentido para ele", contou o atual jogador do Manchester City.

Joaquim Dias, de 81 anos, continua a acompanhar as exibições do neto através da televisão. Quando a vida lhe prega uns sustos e tem de recorrer ao hospital, a camisola do City - com o nome do neto - substitui a bata do paciente.

"Quando vai para o hospital, veste a minha camisola. Ele está muito orgulhoso do que eu consegui. Quando penso [no que ele fez por mim], penso que um dia serei um avô, se tudo correr bem. E para mim, tomar essa atitude com o meu neto, significa muito. É algo que mesmo agora, eu sinto quanto amor ele tinha por mim por fazê-lo."