Arséne Wenger, à frente do Arsenal desde 1996, juntou-se hoje ao coro de treinadores que viu no despedimento de Villas-Boas uma decisão precipitada do Tottenham.
«Precisava de tempo, sim. Quando no início da época vos disse que contratar mais do que três jogadores era um risco, todos se riram de mim, mas é a realidade», começou por dizer.
«Se olharem para a questão matemática, sim surpreendeu-me, pois ele é o treinador com maior percentagem de vitórias do clube. Se é um problema de relacionamento com o seu presidente e com a direção? Não sei. Se é uma reação emocional depois de uma grande derrota em casa? Espero que não, porque isso não seria um bom sinal», frisou.
«Eu simpatizo com todos, porque precisas de ser um treinador para perceber o quanto sofres. Nesse momento sabemos quantas noites passamos em branco e o quanto queremos vencer. Claro que tenho pena de quem perde o seu posto», concluiu.
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