Há apenas dois anos, o nome Rúben Micael não passava o estatuto de desconhecido.
Ainda a jogar em escalões inferiores, o médio, também conhecido como “Zidane da Madeira”, começou a despontar no União da Madeira, chamando a si os holofotes da I Liga, que lhe foram dados a conhecer pelo Nacional.
Aí, Rúben demonstrou definitivamente que estava destinado para palcos maiores. Desde logo, tornou-se na peça mais influente na equipa de Manuel Machado, jogando e fazendo jogar.
Este ano, na Liga Europa, apesar de não ter evitado a “queda” da equipa madeirense na fase de grupos da competição, foi o melhor marcador com 7 golos e começaram a chegar ao arquipélago nomes interessados na sua contratação.
O mais forte acabou por ser o FC Porto, apesar de a princípio o jogador até ter sido apontado como reforço em Alvalade, que órfão de um pensador para o jogo azul e branco desde a saída de Lucho González, busca no português a solução ideal.
Saltou tarde para a ribalta, mas promete marcar o ritmo da equipa de Jesualdo Ferreira, numa época em que também já se fez notar pelas declarações incisivas sobre o túnel do estádio da Luz e que pode terminar com a convocatória para a selecção portuguesa no Mundial da África do Sul.
Uma cereja no topo do bolo que cabe a Carlos Queiroz atribuir.
Veja o vídeo.
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