“A dose de sofrimento nestes últimos não se justificava, mas sofremos um golo que não estávamos à espera, tal como no primeiro do Nacional. Não merecíamos ter sofrido os dois golos. Contudo, destaco a maturidade da equipa, a forma como soube gerir o tempo que faltava”, sublinhou o técnico leonino, no flash-interview, à RTP.
O homem do jogo foi o regressado Liedson, que esteve afastado dos relvados 26 dias por lesão. Carvalhal não pode deixar de salientar a entrega do jogador que bisou neste encontro.
”Só jogou e ajudou a equipa porque é um grande profissional. Entregou-se totalmente ao processo de recuperação. Além disso tenho de dar os parabéns ao departamento médico porque fez um trabalho fantástico com ele”, frisou, acrescentando que “a entrada de Liedson foi importante para gerir o desgaste de Postiga e Saleiro”.
Já Jokanovic, apesar de parabenizar o Sporting pela vitória, considerou que o empate seria mais justo, já que “houve três partes”.
“O jogo normalmente só tem duas partes, este teve três: a primeira em que conseguimos aguentar a pressão e marcar o golo. Depois tivemos uma mau alivio que deu o golo do empate. A segunda parte surge após o golo do Liedson. A defesa adormeceu e o Sporting até podia ter marcado mais. Por fim, a terceira parte, em que marcámos, o Sporting ficou tremido e em cinco minutos podíamos ter marcado mais, porque tivemos oportunidades. O empate seria justo”, rematou o técnico madeirense.
O Sporting conseguiu hoje, em casa, a quinta vitória consecutiva em competições oficiais, a terceira para o campeonato, ao vencer o Nacional por 3-2, e está agora a seis pontos do FC Porto e a nove, à condição, dos líderes Sporting de Braga e Benfica.
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