Apesar da vitória, o Braga mostrou-se mais apagado que o habitual, mas, mesmo assim, podia ter saído de Coimbra com uma vantagem mais dilatada, já que a formação de André Villas Boas limitou-se a ver o Braga jogar, demonstrando por vezes impotência nos contra-ataques bracarenses.
Meyong marcou o primeiro golo da partida, através da marca de grande penalidade, ao minuto 41, depois de Lucílio Baptista ter apitado uma falta de Pedrinho sobre Mossoró na grande área dos estudantes. O imperdoável Meyong sentiu-se confiante e não desiludiu os poucos adeptos bracarenses presentes na Briosa.
A dois minutos do final, os estudantes viram o seu guarda-redes a ser expulso por ter interceptado a bola com a mão, fora da área, num ataque perigoso protagonizado por Matheus. Na conversão do livre directo, o próprio Matheus enviou a bola, de forma certeira, para fundo das redes da baliza guardada por Licá. O avançado foi para o lugar de Rui Nereu porque André Villas Boas tinha esgotado todas as substituições.
Quanto à restante partida, nos primeiros minutos do encontro, a equipa minhota revelou algumas dificuldades para conseguir chegar à grande área de Rui Nereu, muito devido à boa marcação da formação comandada por André Villas Boas.
A equipa dos estudantes mostrou grandes deficiências na frente do ataque e é portanto o principal responsável pela derrota em casa e à 16ª jornada arrecada apenas 16 pontos.
Nos instantes finais da primeira parte, a Académica poderia ter feito o golo da igualdade mas Sougou perante Eduardo enviou a bola ao lado da baliza do Braga.
A meio da segunda parte o resultado final começou a projectar-se através do desempenho das duas equipas: Braga mais insistente e Académica mais apagado. E assim se manteve até ao apito final.
No tempo extra dos 90, os adeptos da Académica pediram uma grande penalidade a seu favor.
Com esta vitória o Braga mantém o estatuto de líder, independentemente do resultado do seu companheiro de topo, o Benfica, enquanto a Académica fica-se pelo 11º lugar.
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