O Benfica esteve próximo, muito próximo de dar o último suspiro na luta pelo título. A solução acabou por sair do banco e Rui Vitória, desta feita, acabou por ser feliz ao mexer na equipa, ao contrário do que tinha sucedido no encontro anterior frente ao FC Porto.
Mas é certo que as circunstâncias ditam, se as cartadas de um técnico, são erradas ou acertadas. Sem Jonas, o Benfica é uma equipa que consegue criar oportunidades mas a que falta poder de concretização.
O técnico do Benfica voltou a apostar no mesmo xadrez, com o mexicano no lugar do dianteiro brasileiro. Jiménez, à semelhança do que tinha acontecido no clássico, voltou a não conseguir fazer de Jonas. Rafa foi o mais desequilibrador na equipa de Rui Vitória, estabelecendo uma sociedade perfeita com Zivkovic. Mas mesmo o avançado português, depois de ter inaugurado o marcador logo ao minuto 10´, acabou por falhar duas soberanas ocasiões.
O Benfica entrou muito bem na partida, sufocando a equipa estorilista. Através da velocidade dos seus executantes conseguiu abriu espaços nas costas da defesa do conjunto comandado por Ivo Vieira.
Sem 'matar', o Benfica colocou-se a jeito no segundo tempo. O aflito Estoril, a precisar de pontos e com Allano como a principal seta apontada à baliza, foi à procura do empate e conseguiu chegar à igualdade por intermédio de Halliche.
Com o 'alerta vermelho' e o título a escapar perante os dedos, Rui Vitória fez entrar Seforovic e Salvio. Depois de um festival de oportunidades falhadas, o timoneiro das águias acertou com a entrada do argentino, que acabou por resolver a contenda. Cruzamento de Grimaldo e o extremo cabeceou certeiro, batendo Renan, que realizou exibição de encher o olho. Triunfo justo dos encarnados, que colocam pressão no FC Porto e que se colocam no primeiro lugar à condição.
Momento
Golo de Salvio ao minuto 92, que deixa o conjunto encarnado ligado à máquina na luta pelo título.
Melhores
Salvio - Saiu do banco para resolver com classe uma equação que estava muito difícil.
Rafa - Voltou a ser o principal desequilibrador da equipa encarnada. Quando metia a quinta, ninguém o conseguia parar. Inaugurou o marcador, mas falhou duas ocasiões soberanas.
Zivkovic - Foi o maestro da equipa encarnada, municiando com eficácia o ataque. Ofereceu o primeiro golo a Rafa e deu-lhe nova oferenda no segundo tempo, que o avançado português desperdiçou.
Renan - Evitou por duas vezes, pelo menos, duas soberanos ocasiões para o Benfica. Tentou adiar o golo, mas acabou batido no último suspiro da partida.
Allano - Foi o jogador do Estoril que mais problemas causou à equipa de Rui Vitória. Teve dois lances perigosos na primeira parte. No segundo tempo marcou, mas o lance foi anulado pelo VAR.
Piores
Seferovic - Entrou para o lugar de Pizzi, mas não se deu ao jogo e pareceu perdido. Voltou a não entrar bem.
Reações
Ivo Vieira: "Há que levantar a cabeça, limpar as armas e ir para a guerra novamente"
Rui Vitória: "Com todo o respeito pelo Estoril, foi uma goleada por 2-1"
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