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O clube chegou a acordo com a autarquia, colocando um ponto final no diferendo que obrigou à realização dos jogos com o Benfica e o Gil Vicente em Aveiro.
Arouca e Câmara Municipal local resolveram o conflito que tinham há meses sobre o uso do Estádio Municipal, permitindo ao clube da I Liga de futebol regressar ao recinto, disse hoje à agência Lusa fonte camarária.
A mesma fonte acrescentou que o clube já entregou o novo protocolo – proposto pela edilidade em novembro – assinado pelos responsáveis pelo clube.
Da parte do clube, o vice-presidente António Jorge Teixeira disse à Lusa que “as coisas estão bem encaminhadas, relativamente ao protocolo”, faltando apenas que este seja “outorgado pelo presidente da Câmara”.
O dirigente desportivo acrescentou que os corpos gerentes, em final de mandato, tinham de “deixar tudo em condições, para que a próxima direção possa trabalhar”.
O certo é que “o Arouca vai jogar no Municipal de Arouca na próxima época”, assegurou o vice-presidente.
A Câmara Municipal de Arouca deliberou fazer alterações ao protocolo que tinha com o clube, em virtude da mudança de personalidade jurídica do Arouca.
Na altura, Artur Neves, presidente da edilidade, afirmou à Lusa que o clube teria deixado de ser uma associação e “passou a ser uma sociedade desportiva unipessoal por quotas”, ficando a autarquia obrigada a “regularizar a informação”.
O clube irá pagar uma renda anual de aproximadamente 6.000 euros mais IVA.
As eleições no clube serrano estão agendadas para 07 de junho, sendo que a próxima segunda-feira, dia 26, é o último dia para entrega de listas candidatas aos órgãos sociais. Até ao momento ainda nenhuma lista foi entregue.
António Jorge Teixeira revelou que o atual presidente, Carlos Pinho, “está a ser pressionado para continuar, até porque o projeto ainda não está consolidado, mas o momento ainda é de reflexão”.
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