rtur Jorge deixou a equipa de futebol do Sporting de Braga, com o clube minhoto a oficializar hoje a saída para os brasileiros do Botafogo, mediante o pagamento de dois milhões de euros. Em comunicado, os bracarenses especificam que a SAD não terá na transferência encargos com serviços de intermediação e que o novo treinador e a respetiva equipa técnica “serão anunciados oportunamente”.
Artur Jorge, de 52 anos, chega ao Botafogo, naquela que será a sua primeira experiência no estrangeiro, a poucos dias do início do Brasileirão, com a primeira jornada em 13 de abril em casa do Cruzeiro, e no arranque, e na estreia, hoje, na fase de grupos da Taça Libertadores, depois de passar as pré-eliminatórias.
Artur Jorge é assim o 11.º treinador a deixar uma equipa da presente edição da I Liga, ao cabo de 27 jornadas. O técnico deixa o clube depois de vencer o Portimonense (5-3) no Algarve, no fecho da ronda 27. Com vários anos nas camadas jovens do clube, aos 52 anos, Artur Jorge, antigo central e capitão, estava a cumprir apenas a segunda época na equipa principal.
Antes de Artur Jorge, João Pedro Sousa tinha sido o último treinador afastado do comando técnico de uma equipa, mais precisamente do Famalicão, onde cedeu o seu posto a Armando Evangelista, a 15 de fevereiro.
João Pedro Sousa deixou o Famalicão no 9.º lugar (com menos um jogo), com 28 pontos, resultantes de seis vitórias e 10 empates, contra nove derrotas, ficando aquém das expetativas dos adeptos locais.
João Pedro Sousa tinha sucedido a a Pedro Moreira na lista de 'chicotadas', tendo este sido afastado do comando do Casa Pia na 21.ª jornada, apenas 86 dias depois de ter assumido o cargo, em 21 de novembro do ano passado, quando rendeu Filipe Martins, que deixou os ‘gansos’ à 11.ª jornada. Gonçalo Santos é o atual treinador do Casa pia.
O anterior treinador a ser afastado tinha sido o espanhol Pablo Villar, que foi rendido no ‘banco’ do Vizela pelo compatriota Rúben de la Barrera, à 14.ª jornada, em dezembro último.
O Famalicão tornou-se no oitavo clube a mexer no comando técnico desde o arranque da temporada, juntando-se a Vitória de Guimarães e Casa Pia (duas vezes) e Boavista, Vizela, Desportivo de Chaves, Estoril Praia e Arouca, todos com uma 'chicotada psicológica'.
Logo à primeira jornada, e após um triunfo na Amadora, Moreno ‘bateu com a porta’ no Vitória de Guimarães, mas o substituto pouco durou na 'Cidade Berço': o brasileiro Paulo Turra liderou os minhotos em cinco jogos na I Liga, obteve apenas duas vitórias e ainda foi eliminado da Taça da Liga pelo secundário Tondela, sendo rendido por Álvaro Pacheco, à sétima jornada.
Pelo meio, o mesmo Moreno rumou a Chaves, sendo contratado para a posição de José Gomes, à quinta ronda, depois de os transmontanos averbarem cinco derrotas no mesmo número de jogos no campeonato.
Antes de assumir o conjunto vimaranense, Álvaro Pacheco tinha sido substituído no Estoril Praia por Vasco Seabra, à sexta jornada, enquanto o final da 11.ª ronda trouxe duas alterações de uma assentada, no Casa Pia e no Arouca, com as entradas de Pedro Moreira e Daniel Sousa para os postos de Filipe Martins e Daniel Ramos, respetivamente.
A cumprir a segunda passagem pelo ‘banco’ do Boavista, Petit foi outra das ‘vítimas’ dos resultados, em dezembro do ano passado, estavam decorridas 13 jornadas, sendo rendido no cargo por Ricardo Paiva.
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