O guarda-redes Artur acredita que se jogar no Benfica ao mesmo nível do que fez na época passada, no Sporting de Braga, pode vir a sonhar com a selecção brasileira de futebol.
«Posso ser um dos concorrentes, mas isso é um objectivo de médio/longo prazo, o primeiro é demonstrar que tenho qualidade para jogar aqui (no Benfica)», disse hoje o guardião, recente reforço do plantel de futebol dos ‘encarnados’.
Artur Moraes, de 30 anos, chega à Luz depois de uma época por empréstimo dos italianos da AS Roma ao Sporting de Braga, e sublinha que o futebol europeu actual já recorre, ao contrário de outros tempos, a uma maior “importação” de guarda-redes do Brasil.
O jogador, que chegou à Série A italiana em 2007/08, proveniente do Coritiba, dá quase todo o mérito da evolução brasileira na baliza ao campeão do mundo Cláudio Taffarel, mas também a uma formação cada vez mais precoce.
«Antigamente não havia uma escola técnica de guarda-redes e hoje no Brasil ensina-se os meninos desde os 12, 13 anos, conseguimos evoluir muito. E hoje os guarda-redes brasileiros também são mais altos», disse o jogador.
Para Artur, o antigo internacional Cláudio Taffarel (campeão mundial em 1994, nos Estados Unidos) e que passou por Parma, Reggiana, Galatasaray, foi quem abriu as portas do futebol europeu aos guardiões brasileiros, o que se tornou uma referência.
Artur, que se confessou adepto do Cruzeiro, disse ainda que sempre foi guarda-redes, acreditando que a vocação para a baliza nasce com a pessoa.
«Quando se opta pela baliza, nem tem como fugir depois», brincou o guarda-redes, que no Benfica luta pelo lugar no ‘onze’ com o espanhol Roberto (titular no campeonato na última época), o brasileiro Júlio César e o português Moreira.
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