«Não sou hipócrita e quero deixar a minha solidariedade ao Rui Vitória e aos seus jogadores, uma equipa que admiro, pois sei que isto é pesado, sobretudo quando acontece por números pouco anormais», disse Carlos Brito, após o encontro que igualou o resultado mais volumoso do campeonato.
Em relação ao jogo, o técnico do Rio Ave reconheceu como «perfeitamente justo» o resultado negativo ao intervalo, o que justificou com «uma entrada amorfa no jogo e a deixar jogar o Paços», algo que se alterou no segundo tempo.
«Após o primeiro minuto, entrámos com tudo e as coisas correram-nos todas de feição», sublinhou, recusando falar em resultado por números exagerados, face às «inúmeras oportunidades de golo.»
Para o treinador do Paços de Ferreira, Rui Vitória, o resultado «quase não tem explicação, mas é futebol», e, com um semblante muito carregado, falou em «45 minutos de mau desempenho», a começar no lance da grande penalidade.
«Quando nada o fazia prever, o lance do penalti alterou o nosso estado de espírito. Saiu tudo bem ao Rio Ave, mas eles também fizeram por isso», disse, admitindo que a goleada (6-1) «está a doer bastante».
«Mas homem que é homem reage», acrescentou o técnico da formação nortenha, que aproveitou para deixar alguns recados: «É nestes momentos que temos de ter capacidade de reagir e agora se veem os amigos. Internamente, vamos discutir o que se passou, mas nunca fomos tão bons, nem somos tão maus como este resultado pode mostrar».
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