No seu comentário semanal na Rádio Estádio, Bruno de Carvalho explicou os contornos do acordo que foi alcançado com Carlos Pinho, presidente do Arouca, relacionado com a queixa-crime feita por este último depois dos incidentes após o final da partida entre o Sporting e o Arouca em 2016.
"O acordo que está em cima da mesa e que Carlos Pinho veio para a imprensa, algo que é deselegante é um pedido mútuo de desculpas. Não tem nada que ver com cuspidela porque não houve cuspidela", disse no seu comentário.
O antigo líder 'leonino' revela ainda que o processo levou a discussões com o seu advogado.
"Este processo levou a discussões entre mim e o meu advogado, há princípios que não abdico. Disse ao advogado que preferia ser acusado injustamente a assumir algo que não tinha feito. (...) Não houve cuspidela e foi inventada pelo Carlos Pinto e pelo filho", afirmou.
Bruno de Carvalho revelou ainda ter sido ameaçado por Pedro Dias, o homicida que esteve em fuga.
"Fui ameaçado por um homicida que estava em fuga, o Pedro Dias de Arouca. Fui ameaçado, isto não é brincadeira. (...) Terror é ter um homicida a ameaçar de morte como eu tive", afirmou.
Por fim, o antigo presidente do Sporting espera ainda que o acordo alcançado com Carlos Pinto seja homologado pelo tribunal.
Acordo noticiado esta sexta-feira
Carlos Pinto, presidente do Sporting, terá aceitado desistir da queixa-crime contra o Bruno de Carvalho, ex-presidente do Sporting, devido aos incidentes que ocorreram depois do Sporting-Arouca, no dia 6 de novembro de 2016, que terminou com vitória dos 'leões' por 3-0.
A informação foi avançada pelo Jornal de Notícias, que dá conta que um acordo foi alcançado, ficando Bruno de Carvalho obrigado a pedir desculpas publicamente a Carlos Pinto ou, caso não o faça, a pagar seis mil euros ao presidente do Arouca.
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