Os treinadores da Naval e do Beira-Mar, Carlos Mozer e Rui Bento respetivamente, mostraram-se hoje descontentes com a arbitragem de Jorge Sousa na partida da 24.ª jornada da Liga que terminou empatada 2-2.
«Mais uma vez sinto que não nos deixaram fazer mais. Não quero alongar-me em críticas, vou visionar os lances, mas três penaltis numa só partida é muito. Vamos resignados, mas com a convicção de que esta vitória dar-nos-ia uma subida na tabela que era merecida face ao empenho e atitude impecável dos meus jogadores», vincou Rui Bento.
Por sua vez, Carlos Mozer, excluído antes do intervalo, por protestos, considerou que «foi uma expulsão exagerada», sublinhando que disse ao assistente que ele deveria sustentar a sua decisão inicial «de levantar a bandeira para assinalar um fora de jogo».
«O árbitro respondeu que eu estava a atrapalhar o seu trabalho e eu interpelei-o se não seria o contrário, ele [árbitro] a atrapalhar o meu trabalho e o do meus jogadores», vincou.
Quanto às grandes penalidades que foram assinaladas, Mozer disse estar «longe porque já estava fora do banco», acrescentando: «mas da mesma forma que ele viu o lance do segundo golo do Beira-mar, provavelmente marcou com a mesma certeza as grandes penalidades».
«Julgo que fizemos o suficiente para sair com os três pontos, vamos continuar a lutar pelo nosso objetivo, que hoje ficou bem vincado que é possível, face à atitude que os meus jogadores demonstraram», concluiu o técnico, refrindo-se à manutenção.
No jogo entre Naval e Beira-mar foram assinalados três grandes penalidades a favor da Naval e o Beira-mar marcou um golo muito contestado pelos figueirenses em alegado fora de jogo.
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