“Esta equipa não é digna de continuar a arbitrar jogos em Portugal e já tínhamos anteriormente motivos para o dizer. É altura de dizer basta”, afirmou o dirigente em conferência de imprensa após o jogo.
O Leixões jogou com nove elementos a partir dos 29 minutos, após expulsões de Zé Manuel e Nuno Silva, tendo ainda sofrido dois golos de grande penalidade na primeira parte.
Carlos Oliveira apelou a uma despenalização dos jogadores leixonenses: “Espero que a Comissão Disciplinar, ao ver as imagens, faça justiça e os despenalize, porque as imagens são completamente claras”.
O presidente louvou a atitude da equipa, que “resistiu com dignidade e coragem”, e confessou que teve vontade de a “retirar do campo”.
“Ainda bem que não o fiz, porque achei que ela daria a resposta adequada de seriedade e profissionalismo. Assistimos, na segunda parte, a um concerto de violino em que o senhor árbitro tentou adormecer as mentes, dando umas pinceladas, mas não tem jeito”, observou.
Carlos Oliveira, o único elemento do Leixões a falar à comunicação social, prometeu fazer chegar a insatisfação dos nortenhos “pelas vias competentes” e aconselhou Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, a procurar “bons profissionais”.
Para além do presidente leixonense, só Manuel Machado, treinador do Nacional, compareceu na sala de imprensa. O técnico recusou comentar a arbitragem e elogiou a “gestão inteligente, circulação e posse de bola” efectuadas pela sua equipa.
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