
O Arouca conseguiu o empate a dois golos frente ao Benfica, no jogo da 29.ª jornada da Primeira Liga. Cláudio Botelho, treinador adjunto do Arouca, marcou presença na flash interview da BTV e fez uma análise ao empate.
Análise ao jogo: "O Benfica conseguiu entrar por cima. Não tínhamos delineado defender baixo, não faz parte do nosso ADN. Ainda assim, o Benfica conseguiu empurrar-nos um pouco para trás. Tivemos de jogar esse jogo e estávamos preparados para isso. Aguentámo-nos bem na primeira parte, soubemos defender, e tivemos uma oportunidade de golo numa boa saída. Na segunda parte, o jogo foi completamente diferente. Jogámos olhos nos olhos com o Benfica. Acabámos por ter mais bola e acaba por ser um resultado justo. Quero dar os parabéns aos nossos jogadores pela entrega e dedicação. É um ponto saboroso pela forma como foi conquistado."
Golo invalidado a Schjelderup foi o momento do jogo: "Entrámos na segunda parte com uma postura totalmente diferente, com bola, a tentar jogar e chegar à baliza do nosso adversário. É verdade que a situação do golo anulado acabou por nos galvanizar um pouco. Senti que estivemos sempre dentro do jogo e acabámos por fazer o golo no fim. Demos uma boa resposta."
Manutenção do Arouca: "Muito sinceramente, não somos uma equipa que se prenda muito à tabela e aos pontos. Eles são fundamentais para resolver a nossa vida, mas o que tentamos controlar ao máximo é o nosso trabalho. Nos últimos dois jogos, estivemos bastante bem e saímos com zero pontos deles, mas o caminho estava bem traçado e era por ali que queríamos ir. Hoje, mantivemo-nos nesse caminho e acabámos por obter um ponto. Agora vamos para os jogos finais com o máximo de ambição para fazer o máximo de pontos possível."
As melhores imagens do Benfica-Arouca
Pedro Santos foi o jogador do Arouca que marcou presença na Flash Interview da BTV, onde fez a análise à partida.
"Um jogo difícil no adversário que há pouco tempo conseguiu a liderança. Sabíamos que ia ser muito difícil, o estádio sempre a galvanizar a equipa. Mas acho que nos portámos como uma equipa grande. Vemos aqui, entre nós, não vemos a equipa a pontuar, não vemos aqui para nada. Vemos tentar jogar a hora nos olhos, sabendo das dificuldades, sabendo das nossas próprias dificuldades no nosso dia-a-dia, porque, para quem não sabe, para quem não via, às vezes andámos aí semanas a treinar com 12, 13 jogadores. Muitas vezes o plantel, os jogadores, crucificam-se na nossa equipa. E isso faz-se verdadeiros grupos. Quando não estão os principais, digamos assim, os que jogam mais minutos, quem está no banco ajuda muito. E acho que temos uma grande família e um plantel muito bom."
Comentários