"É o meu treinador, indiscutívelmente. Temos de respeitar todas as decisões da Comissão de Gestão", é assim que Dias Ferreira garante que, se for eleito para a presidência do Sporting, não existirão mudanças no comando da equipa.
O advogado de 71 anos justifica a sua escolha explicando que "a vida de um treinador é a mais instável, mesmo que seja o melhor do Mundo. E está sempre dependente dos resultados", acrescentando que "a vida do José Peseiro, com ou sem eleições, seria a mesma que qualquer treinador teria".
Quanto ao trabalho do treinador, Dias Ferreira afirma estar "convencido que o Sporting vai ter uma boa entrada no campeonato, é isso que desejo. Sobretudo para nos moralizar ainda mais, porque todos nós, no final de maio, tínhamos um ar de alguma angústia e surpresa. Felizmente, com a Comissão de Gestão, em especial a admnistração da SAD, mudou. Passou a haver sorrisos e otimismo. Esse tipo de discurso precisava-se e precisa-se. É isso que não devemos abater".
Dias Ferreira deixou ainda um conselho aos restantes candidatos. "Se as coisas estão a correr bem - e mesmo que corram menos bem no futebol -, que sejam os próprios candidatos a ter o respeito pela massa associativa e não usar isso como argumento para atirar uns aos outros. As coisas podem correr bem, mas sabemos perfeitamente que a bola pode bater na trave ou um árbitro assinalar um penálti. Não devemos ser nós a argumentar, até porque o fazemos contra alguém que não se candidatou e se encontra a fazer uma missão que lhe foi confiada, sem objetivos eleitorais. Dispuseram-se a uma missão que é grata por ser em prol do Sporting, mas que é ingrata pelo seu trabalho", disse o candidato.
Quanto a Jorge Jesus, Dias Ferreira admitiu que foi uma grande perda para o Sporting. "Poderia ter continuado o trabalho que estava a fazer. Acho que quando ele entrou, houve uma pequena mudança de mentalidade para toda a gente", afirmou.
Dias Ferreira é um dos oito candidatos à presidência do Sporting nas eleições do próximo dia 8 de setembro. A ele juntam-se Frederico Varandas, Bruno de Carvalho, Carlos Vieira, José Maria Ricciardi, João Benedito, Pedro Madeira Rodrigues e Fernando Tavares Pereira.
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