Na opinião de Carlos Mozer, o guarda-redes do Vitória de Setúbal foi o principal responsável pelo facto de a Naval 1º de Maio não ter saído do Estádio do Bonfim com outro resultado.
«Houve um grande Diego na baliza do Vitória de Setúbal (…) a Naval esbarrou na exibição de um grande guarda-redes», afirmou o técnico da Figueira da Foz.
«Acreditámos, lutámos, mandámos, mas saio daqui amargurado», acrescentou o treinador da Naval, convicto de que a equipa da Figueira da Foz merecia o triunfo.
Por sua vez, o treinador do Vitória de Setúbal, Manuel Fernandes, mostrou-se conformado com o empate e admitiu que a Naval esteve melhor.
«A Naval entrou melhor, jogou melhor e, como eu tinha advertido os meus jogadores, é uma equipa em crescendo», disse o técnico sadino.
Manuel Fernandes lembrou, porém, que o Vitória de Setúbal teve de se confrontar com algumas adversidades, devido à ausência de alguns jogadores, uns por lesão outros por estarem castigados, e que ainda foi forçado duas alterações durante o jogo, também por lesão.
Apesar das contrariedades, Manuel Fernandes congratulou-se com o facto de a equipa do Vitória de Setúbal ter conseguido equilibrar a partida na etapa complementar, reconhecendo, no entanto, que a Naval «foi melhor em determinadas fases».
Confrontado com a contestação de algumas dezenas de adeptos vitorianos, que reclamaram a sua saída, Manuel Fernandes lembrou que, em 1997 e no ano passado, assumiu o comando técnico em momentos difíceis, salientando que, com ele, o Vitória de Setúbal nunca desceu de divisão.
Embora reconhecendo que o resultado não foi aquele que os vitorianos ambicionavam, Manuel Fernandes recordou que o Vitória de Setúbal também não perde fora desde que jogou com o FC Porto e reafirmou a convicção de que a equipa sadina será capaz de garantir a manutenção.
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