O Olhanense voltou a entrar bem na partida, à semelhança do que fez em Alvalade, e mostrou qualidade do meio campo para a frente com a juventude e a criatividade a imperarem. A verdade é que esse fulgor, que deu alento aos adeptos nas bancadas, durou apenas os primeiros dez minutos.

A experiência do FC Porto veio ao de cima e aos poucos os azuis-e-brancos foram tomando conta da partida. Depois do ímpeto inicial dos algarvios, o FC Porto respondeu com objectividade e com golos.

Aos 14 minutos, Belluschi cruzou na esquerda e o inevitável Falcao, na primeira oportunidade que teve no encontro, cabeceou e marcou o primeiro da partida. A dupla de centrais Sandro e Éder teve muitas culpas no "cartório" pois deixou o colombiano à vontade no coração da área.

Dois minutos depois, Falcao teve outro vôo mas desta vez Bruno Veríssimo conseguiu fazer frente a novo cabeceamento perigoso do ponta-de-lança.

O Olhanense tentou reagir, mas os ataques dos pupilos de Jorge Costa foram quase sempre inconsequentes. Excepção feita a um remate de Carlos Fernandes aos 34 minutos que embatou violentamente na barra da baliza de Helton.

O FC Porto esteve sempre mais perto do segundo golo, do que o Olhanense da igualdade. Foi isso mesmo que acabou por acontecer ao cair do pano. Belluschi, novamente na assistência, tocou a bola para dentro da área e aí surgiu Bruno Alves que de cabeça aumentou a contagem.

Os dragões vão para o intervalo com uma justa vantagem de dois golos. A defesa do Olhanense não se consegue entender nas marcações na zona central. Jorge Costa deve neste momento suspirar pela ausência do central Anselmo, que não pode participar nesta partida por lesão.