Um clássico pode decidir-se pelo mais pequeno pormenor que, num jogo grande, faz a diferença e é decisivo numa partida grande. As jogadas estudadas e preparadas nos treinos são uma das questões mais preparadas a pensa no clássico e o FC Porto apresenta mais argumentos no que toca a ‘lances de laboratório’.
A equipa orientada por Sérgio Conceição soma 13 golos marcados derivados de lances de bola parada enquanto os homens de Rui Vitória apenas por sete ocasiões conseguiram a aproveitar as bolas paradas da melhor forma.
O jornal O jogo fez as contas dos ‘lances de laboratório’ e falou com o treinador Daúto Faquirá para tentar entender os motivos para a melhor prestação. O técnico luso-moçambicano afirma que a diferença está na presença de jogadores com mais capacidade aérea no lado do FC Porto.
“O FC Porto tem maior aproveitamento pois possui três unidades fortíssimas nas bolas paradas, como são Danilo, Marcano e Felipe. Já o Benfica, devido à alternância de elementos e lesões, vive da presença de Luisão”.
Esta temporada, Marcano soma quatro golos com a camisola do FC Porto enquanto Danilo Pereira surge logo atrás com três tentos. Felipe também já marcou e soma dois golos este ano. Dos 13 marcados em bolas paradas, nove estão entregues à tripla de jogadores mais fortes nos lances aéreos.
Em termos de contagem, os 13 golos do FC Porto em bolas paradas surgiram de nove cantos, dois livres indiretos e dois lançamentos de linha lateral. No Benfica, a contagem divide-se entre quatro cantos e três livres indiretos.
Benfica e FC Porto têm duelo marcado para esta sexta-feira no Estádio do Dragão. Depois de ter goleado o Vitória de Setúbal, a equipa ‘encarnada’ chega confiante ao reduto dos ‘azuis e brancos’ enquanto o FC Porto perdeu pontos frente ao Desportivo das Aves após ter empatado na Vila das Aves.
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