O diretor de Tecnologia da Federação Portuguesa de Futebol, Hugo Freitas, revelou que a auditoria levada a cabo pela FPF concluiu que os contratos de Facundo Ferreyra e Nicolás Mora, publicados pelo blogue "mercadodebenficapolvo", não saíram da Federação.
Para confirmar esta certeza, Hugo Freitas, revela que os documentos divulgados continham pormenores que apontam para o próprio Benfica e para a Liga. "A comparação entre o ficheiro existente no site 'mercadodebenfica' e a versão enviada pela Liga para a FPF dita que não são o mesmo ficheiro", concluiu.
Segundo a auditoria, a Federação "não recebe [os contratos] directamente" do clube, os documentos são sim "enviados pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional por e-mail para uma conta da FPS". No entanto, o diretor de Tecnologia acrescenta que os documentos são enviados "com uma password fraca"e que essa mesma palavra-passe "é enviada para os serviços da FPF de forma pouco segura".
Hugo Freitas considera esta prática como "completamente inaceitável e que revela um profundo desrespeito pela criticidade da informação e por todas as entidades envolvidas que se vêem agora envolvidas em suspeição" acrescentando que a informação dos contratos foi enviada para diversas entidades e exemplificou dizendo que o contrato de Nicolás Mora foi mandado por e-mail, no dia 5 de julho, por Paulo Figueiredo, do departamento de assessoria jurídica, e que o mesmo foi remetido para o SEF, para duas pessoas da Liga e para outras da Federação.
Mas, Hugo Freitas não fica por aqui e explica que os documentos do blogue "mercadodebenficapolvo" foram criados nas drivers "KMBT_C454e" e "KONICA MINOLTA bizhub C454e". Os restantes e-mails do Benfica divulgados foram digitalizados com a mesma referência, o que leva o diretor de Tecnologia da FPF a apontar culpas também ao clube.
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