A época 2013/2014 terá algumas mudanças na arbitragem, com o aumento do número de jogos e de árbitros. Vítor Pereira, Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, confirmou ainda que Paulo Baptista, afinal não descerá de divisão, ficando disponível para apitar jogos na primeira categoria.
O líder da arbitragem afirmou que a época transata foi um bocado atípica e que o órgão que gere a arbitragem portuguesa não estava preparado para tantos jogos.
«A época que passou, com mais jogos, nacionais e internacionais, com a agravante de as equipas de arbitragem na Liga Europa e Liga dos Campeões passarem de quatro para seis, levou a excessos de lesões e fadigas. O número de jogos durante a semana também dificultou os desempenhos. Isto fez-nos pensar e aprovar, em consonância com a APAF, aumentar o número de árbitros e árbitros assistentes para a próxima época», sublinhou.
Na temporada 2013/2014 teremos 23 árbitros, mais que a época passada. Teremos ainda dez árbitros estagiários de categoria C2, em vez dos 44 assistentes teremos 50, mais 20 que farão equipa com os estagiários. Vítor Pereira espera que estes aumentos possam ajudar a evitar os erros do passado
«Desta forma colmataremos imenso o problema e teremos um número de jogos melhor distribuído, permitindo preparar jovens árbitros que possam ser promovidos a breve trecho a categoria cimeira», justificou.
Os árbitros estagiários farão de quarto árbitros na primeira categoria, apitarão jogos da segunda divisão e campeonatos de juniores A e irão colaborar em cursos e ações de igual modo como árbitros de topo. Os estagiários terão uma classificação autónoma e os dois primeiros serão promovidos.
Sobre as declarações que proferiu, defendendo Fernando Gomes, Vítor Pereira afirmou que sentiu necessidade de corrigir uma notícia falsa, colocada a circular sobre o presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
«Em boa verdade, o que fiz foi desmentir uma notícia publicada que dizia que o presidente da FPF tinha interferido no trabalho do Conselho de Arbitragem. Entendemos dizer que o Presidente da FPF nunca fez e nunca o faria porque o Conselho Arbitragem não o permitiria», afirmou Vítor Pereira.
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