"Vazio não haverá, certamente. A LPFP é uma casa arrumada, apetecível. É hoje uma estrutura dinâmica, moderna e preparada para novos desafios, com funcionários e colaboradores competentes e dedicação extraordinária", vincou o dirigente, que já por várias vezes anunciou que não se recandidata.
Até ao momento apenas Rui Alves (presidente do Nacional) manifestou a intenção de avançar, mas Hermínio Loureiro prefere não comentar cenários: "Todos têm o direito a apresentar uma candidatura e cabe ao futebol encontrar uma boa solução".
"Respeito muito o trabalho que tem vindo a ser feito pelos dirigentes, muitas vezes incompreendidos e mal tratados quando fazem um esforço na vida privada e actividade profissional. Certamente que o futebol encontrará personalidades com vontade e disponibilidade para continuar a valorizar, credibilizar e regenerar o futebol em Portugal. Não vai haver vazio, certamente", frisou.
Hermínio Loureiro falava à margem de uma homenagem a oito personalidades "vitais para o sucesso da Carlsberg Cup (Taça da Liga)", competição que mereceu um balanço "muito positivo" pelos promotores nos três anos de existência.
"Os objectivos eram o de proporcionar mais jogos, espectáculo e recursos financeiros para clubes nossos associados. Nestes três anos conseguimos atingir objectivos propostos, foram verdadeiramente alcançados", vincou Hermínio Loureiro, lembrando que a prova não é um mero "capricho pessoal" seu, mas algo já enraizado nos objectivos dos clubes.~
O dirigente assume que "não há modelos perfeitos, fechados", pelo que está aberto a mais modificações no figurino da competição, "adaptadas às realidades do país e para criar mais e melhores condições para os participantes que nestes três anos encaixaram directamente 15 milhões de euros".
Gilberto Madaíl (presidente FPF), António Pires de Lima (presidente UNICER), Joaquim Oliveira (presidente Olivedesportos), Luís Marques e Nuno Santos (administrador e director de programas da SIC), Macário Correia/José Apolinário (actual e anterior autarcas de Faro) e Seruca Emídio (Loulé) foram as personalidades homenageadas.
"Não é muito comum no país haver sinais de agradecimento, o reconhecimento do trabalho que é desenvolvido. A Liga decidiu fazer o contrário. É um ato de elementar justiça homenagear quem contribuiu e fez um esforço para o aparecimento da prova mais nova das competições de futebol em Portugal, ultrapassando os obstáculos e barreiras sempre que há algo novo no país", disse Hermínio Loureiro.
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