O jogo do FC Porto em Penafiel teve um nome como a chave para o triunfo. E ele foi Jackson Martínez. O avançado colombiano marcou um dos três golos e esteve envolvido nos outros dois, apontados por Herrera e Óliver Torres, que só tiveram mesmo de encostar.
Os Dragões de Lopetegui somaram a sua sexta vitória consecutiva (quatro para o campeonato e duas para a Taça da Liga). Desde a derrota com o Benfica no Dragão, com Óliver Torres de pedra e cal no meio-campo, parece que os azuis e brancos encontraram uma fórmula sólida de sucesso.
É certo que o Penafiel não era o adversário mais duro para continuar a testar este novo modelo desenhado pelo treinador Julen Lopetegui, até porque frente a frente estiveram o melhor ataque da prova – o FC Porto – e a pior defesa – o Penafiel. Com apenas 11 pontos, a formação orientada por Rui Quinta conseguiu espreitar algumas oportunidades nos primeiros 10 minutos; marcou, por intermédio de Rabiola, no início da segunda parte; mas não foi além disso. Nunca chegou a ser uma equipa que fizesse frente aos da cidade do Porto.
Como referido, o Penafiel ainda deu luta ao FC Porto até ao golo de Herrera, que surgiu aos 30 minutos. Jackson e Casemiro deram ‘de bandeja’ o tento ao mexicano, que só teve mesmo de empurrar.
Poucos minutos depois, o endiabrado Jackson empurrou (uma vez mais) para o segundo golo para o FC Porto, aqui com grande ajuda do espanhol Óliver Torres.
Com o 0-2 no marcador, sentia-se que os Dragões iriam ter uma segunda parte muito tranquila no segundo tempo. Mas não foi bem assim.
O golo de Rabiola logo aos cinco minutos da etapa complementar deu alento e ânimo aos homens da casa. Um 1-2, em casa, sempre dá moral. Isto se Óliver Torres não tivesse marcado o terceiro para os azuis e brancos.
Antes do golo do espanhol, Lopetegui não quis arriscar e tirou Quaresma e fez entrar Marcano para ajudar Herrera e Casemiro. Oliver passou para a esquerda, onde anteriormente estava o internacional português.
Nos últimos minutos, controladíssimos pelos homens de azul e branco, assistiu-se a uma luta por uma bola num terreno já muito danificado pela chuva. Facto que o treinador do FC Porto salientou na flash interview da Sport Tv.
"Na primeira parte pôde-se jogar um pouco melhor e felizmente conseguimos marcar. Na segunda parte era impossível jogar. Tivemos que saber adaptarmo-nos às circunstâncias. Creio que a equipa competiu bem, mostrou carácter, esteve concentrada, e fomos uns justos vencedores", declarou.
Uma vitória justa e que não merece contestações. Rui Quinta referiu mesmo que o FC Porto soube jogar melhor nas adversidades.
“Sempre que entramos em campo é com a intenção de ir atrás do jogo e jogar para ganhar. Foi isso que tentámos hoje, perante um adversário de muita qualidade e que lidou melhor do que nós com as adversidades. Mas tenho de salientar a forma como os meus jogadores se bateram e interiorizaram tudo o que lhes pedi. Estas adversidades só nos ajudam a crescer. Este jogo confirmou-nos que quando somos fiéis às ideias somos capazes de lutar com qualquer adversário”, analisou.
Os Dragões estão provisoriamente a três pontos do líder Benfica e que hoje tem um difícil teste na Madeira, no embate contra o Marítimo.
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