Em conferência de imprensa, na antevisão da partida da 15.ª jornada da Liga de futebol, o técnico dos aveirenses destacou o bom momento do adversário, considerando que «a vitória no Dragão [sobre o FC Porto] aumentou certamente a motivação do Nacional e convém não esquecer que ganhou ao Benfica e empatou em Alvalade [com o Sporting]».
Jardim acredita num «Beira-Mar diferente do que jogou em Barcelos» e que saiu derrotado (2-1) para a Taça da Liga, ressalvando que «foi importante para dar minutos aos que têm jogado menos, para eles provarem que podem entrar na equipa».
«O calendário da Taça da Liga não nos favoreceu, porque vamos jogar quarta à noite e sábado contra o Porto e não podíamos estar a utilizar os mesmos», acrescentou o treinador.
Leonardo Jardim abordou também o facto de o clube de Aveiro estar impedido de inscrever jogadores, devido a uma dívida de 30 mil euros ao Válega por direitos de formação: «Esta situação é naturalmente um problema e é certo que estamos fragilizados».
«Precisamos de uma referência na área, de um jogador com características de ponta de lança e se não a tivermos, há que trabalhar com o que se tem no plantel», acrescentou.
Quanto a saídas, Jardim frisou que «nesta altura não há propostas para qualquer elemento do plantel», mas, se tal acontecer, diz estar «preparado para perder jogadores, desde que o Beira-Mar receba mais-valias financeiras com o negócio».
No final, abordou também uma possível renovação com o emblema de Aveiro: «Nunca fechei a porta ao Beira-Mar, mas nesta altura ainda não existe qualquer proposta do clube» disse.
«Nesta altura há coisas mais prioritárias para o Beira-Mar, como seja a estabilidade directiva, a conquista de pontos para a manutenção, melhor qualidade nos campos de treino e nas condições para os jogadores», acrescentou o técnico, rematando: «Existe abertura da minha parte mas também tem de existir um projecto e objectivos para avaliar».
O Beira-Mar e o Nacional defrontam-se este domingo, pelas 16:00 no Estádio da Madeira, numa partida que vai ser arbitrado por Diogo Santos, de Aveiro.
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