É um desafio de grau de dificuldade elevado porque jogamos fora. A Naval não tem os mesmos objectivos, mas quer sempre fazer o melhor perante o FC Porto, como na época passada e anteriores. Há ainda a qualidade da equipa e o facto de pelo menos há três anos ter o mesmo grupo de jogadores, que o treinador bem conhece”, afirmou.

Na análise à última equipa que venceu os “dragões” na Liga de futebol, Jesualdo Ferreira acrescentou: “A Naval é uma boa equipa, joga num estádio pequeno, perdeu o último jogo e quer corrigir com o FC Porto. O facto de lá termos perdido na época passada não é factor relevante”.

“Sabemos que nas 27 jornadas que faltam todos os jogos vão ser de elevado grau de dificuldade”, acrescentou o técnico dos tetracampeões nacionais.

Depois do empate 1-1 em Paços de Ferreira no arranque do campeonato, o FC Porto venceu o Nacional em casa por 3-0 com uma boa exibição, algo que reforçou o optimismo de Jesualdo Ferreira, o qual, mesmo assim, tem noção do muito que ainda falta fazer.

Temos muito trabalho pela frente, os jogadores devem melhorar e a equipa crescer. Com o Nacional foi apenas uma etapa do que pretendemos. Temos muito trabalho e estamos muito longe do que queremos e podemos”, vincou.

Jesualdo Ferreira lembrou que frente aos insulares a equipa alinhou de início sem cinco titulares da época passada - os transferidos Lisandro, Lucho e Cissokho, o castigado Hulk e Rodriguez, que começou no banco - e congratulou-se por esse facto não ter tirado “tranquilidade ou sentido de responsabilidade” à equipa.

Mantenho a consciência do que temos de fazer em cada jogo e isso exige ainda muito trabalho. Jogo a jogo, temos de ir construindo a equipa, melhorar processos, crescer com condicionantes, dificuldades e desafios. Temos de melhorar muito, trabalhar muito e avançar”, concluiu.