Jorge Jesus esteve no programa `Play-off`da SIC Notícias onde abordou vários assuntos da atualidade sportinguista e não só.
Um dos temas em discussão foi a opção da Liga em voltar ao sorteio dos árbitros, uma ideia há muito defendida pelo Sporting. O agora técnico dos "leões" não vê qualquer inconveniente no sorteio dos árbitros.
"O sorteio e a nomeação não têm nada a ver uma coisa com a outra. Mas, no fundo, tem sempre de haver jogo. A ideia do ´colinho` não deixa de existir com o sorteio. Mas se tiveres um quadro de árbitro com muita qualidade, por que não sorteio? Pela nomeação podemos escolher os melhores mas isso às vezes não acontece. Com sorteio podemos descobrir novos grandes árbitros", comentou o técnico do Sporting, desvalorizando o papel dos árbitros nos resultados de futebol.
"Os árbitros são importantes no trabalho deles. Por vezes têm influência mas o importante é o meu trabalho e a qualidade dos jogadores. É nisso que eu acredito. Isso é que é determinante", atirou.
O Sporting terá vários jogos decisivos logo no início da temporada. O técnico ainda está a conhecer os atletas, daí admitir que o início de época será complicado.
"Temos um início de época complicado. Prioridade é passar à fase de grupos da Liga dos Campeões. A Liga é o grande objetivo, como é de todas as equipas, tirando as que lutam para títulos europeus. O play-off é muito importante, desportiva e financeiramente. A Supertaça é o primeiro título e claro que é importante. É especial por ser o primeiro título. Tenho o mesmo respeito pelo Benfica como tenho por qualquer outro rival", admitiu.
Apesar de ter deixado o Benfica, Jesus não vê o Benfica menos candidato que Sporting e FC Porto.
"O Benfica é bicampeão, tem uma equipa trabalhada de seis anos, tem uma máquina feita, oleada, que tem à partida todas as possibilidades de partir melhor. Parte à frente. Eu estou a chegar a um clube”, disse o técnico, que aproveitou para se despedir publicamente dos jogadores, já que ainda não tinha tido oportunidade de o fazer.
"Quero publicamente agradecer - porque não tive tempo de me despedir dos jogadores - os seis anos que trabalhámos juntos, eles foram os grandes obreiros desses títulos. Obrigado", agradeceu Jesus. Um jogador, em particular, mereceu destaque de Jesus.
"Jonas foi determinante, com ele na Champions as coisas seriam menos complicadas", afirmou.
Antes de assinar pelo Sporting, Jorge Jesus podia ter ido para vários países. Jorge Mendes, o seu empresário, tinha propostas de vários clubes mas o técnico preferiu seguir o coração.
"Tenho uma boa relação com Jorge Mendes, que me apresentou propostas dos melhores clubes italianos e não apenas do Qatar ou da Rússia. Da Juventus não tive, mas do Nápoles, Roma, Inter e Milan. Se quisesse tinha ido", confessou ao programa ´Play-off`da SIC Notícias.
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