Os futebolistas Lucho, Helton e Kelvin mostraram, esta quinta-feira, admiração pelo trabalho do novo treinador do FC Porto, durante a sessão de autógrafos que marcou a apresentação das camisolas principal e alternativa do clube para a nova época. Kelvin quer usar o número 92, em alusão ao minuto do golo que marcou ao Benfica no Dragão, na 29.ª jornada.
Os três jogadores, que se escusaram a fazer comparações com o anterior técnico, Vítor Pereira, admitiram que do pouco que viram já deu para perceber a intensidade da entrega de Paulo Fonseca.
Lucho garantiu que o treinador, «no pouco tempo de trabalho, já começou a fazer várias correções, mas sempre com a consciência de que é necessário ir aperfeiçoando», enquanto Helton admitiu que «a equipa vai procurar fazer sempre tudo o que o técnico pedir de forma a estarem sempre em sintonia».
Kelvin é mais direto e não esconde a admiração: «Está a ser bom. Toda a gente está a admirar o trabalho dele. Toda a gente está cansada, mas isso faz parte deste início».
O jogador portista, que na fase final da época passada marcou um golo ao Benfica aos 90+2 minutos, explicou ainda que vai lutar para ter um lugar na equipa e não deixa de parte a hipótese de vir a usar o número 92 na camisola.
«Usar o número 92 nas costas é o clube que decide. É um momento que passou e que fica marcado na minha carreira. Vejo esse golo todos os dias na minha cabeça», disse ainda.
Em relação à próxima época, Helton não tem dúvidas de que «o FC Porto vai entrar para ser campeão».
«Toda a equipa que consegue vencer, no ano seguinte está a lutar pela mesma coisa», garantiu o guarda-redes portista.
Já Lucho esclarece que o principal rival não será só o Benfica e coloca o Sporting e o Braga também na corrida.
«O rival não será só o Benfica. Também há o Sporting, o Braga. Logicamente que vão lutar pelo título. O Benfica é porque no ano passado foi um duelo até ao final, mas o Sporting e o Braga também vão estar lá», garantiu o capitão dos "dragões".
Centenas de pessoas estiveram à espera dos três jogadores, mais de seis horas, numa fila interminável, enquanto entoavam cânticos de apoio ao clube.
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