A eficácia, ou a falta dela, continua a ser o grande problema do Sporting de Paulo Sérgio. Os leões estão empatados a zero ao intervalo do jogo com o Nacional e podem queixar-se de si próprios por ainda não estarem em vantagem.
Depois de dois jogos sem ganhar (Olhanense e Benfica) e sem marcar golos, o treinador leonino disse ter confiança de que a produção dos seus avançados iria melhorar. Todavia, ainda não se vêem resultados em Alvalade esta noite.
A equipa leonina até entrou bem na partida, demonstrando personalidade e vontade de resolver cedo os seus problemas. Primeiro, por remates de longe, através de Vukcevic e André Santos. Depois, com maior dinamismo e atrevimento, mas novamente o montenegrino falhou, quando só tinha Bracalli pela frente e já se gritava golo nas bancadas (7’).
Com três mudanças face ao derby – entraram Postiga, Zapater e Vukcevic e saíram Matías, Maniche e Valdés -, os leões parecem acusar a ausência de um maestro no meio-campo, tentando compensar isso com vontade e um futebol mais directo.
Aos 21’, o Nacional dá mostras de querer fazer qualquer coisa no jogo e vê Orlando Sá cair na área, após uma disputa de bola com Carriço. Apesar da contestação dos alvinegros, o árbitro nada assinalou, num lance em que a posição do avançado português deixou muitas dúvidas.
O atrevimento da equipa de Jokanovic foi pouco e sempre manifestado em contra-ataque e aos 23’ Edgar Costa ameaçou a baliza de Rui Patrício, com um remate que saiu demasiado alto.
Foi sol de pouca dura do Nacional, que voltou rapidamente à sua postura mais pragmática e de contenção. Nesta fase final da primeira parte destacou-se Yannick… pela negativa. O avançado dispôs de duas boas oportunidades, mas permitiu um desvio na primeira ocasião e atirou fraco para Bracalli na segunda. E as dificuldades leoninas para marcar começam a ser afectadas pelo nervosismo.
Apesar da exibição esforçada, falta alguma inspiração e sobretudo maior capacidade de concretização aos leões, que ouviram assobios na caminhada até aos balneários.