O director clínico do Sporting, Gomes Pereira, anunciou hoje que «não existe caso Liedson», explicando que se tratou de um «estudo exaustivo» da ADoP que determinou que nada de anormal se passava com o avançado.
«Não é um caso e o Liedson nunca esteve identificado como dopado. O que aconteceu é que, a exemplo de muitos outros jogadores do Sporting, de outros clubes e outras modalidades, são referenciados pela ADoP para a realização de estudos complementares», afirmou o clínico.
Gomes Pereira esclareceu que apenas falou sobre o caso, pois as declarações de Carlos Queiroz «deixaram no ar que algo de pouco normal se teria passado com o Liedson» e que não se tratava de uma quebra de sigilo, mostrando-se mesmo insatisfeito que o caso tenha vindo a público.
«No último trimestre da época 2009/2010, o Liedson foi submetido a estudos complementares exaustivos, que obrigou da nossa parte a um trabalho acrescido com exames e relatórios médicos e que determinaram que tudo o que se passava com o Liedson era fisiológico e nada tinha de anormal», disse.
O clínico referiu que a legislação prevê que a ADoP possa efectuar estes estudos, mas referiu que tal facto é «desconfortável e penalizador» para o «estado e disponibilidade mental e desportiva do atleta».
«Obviamente no desempenho das suas funções legalmente estabelecido, pois é uma função legal da ADoP fazer isto, mantive durante um período significativo de tempo um atleta num estado de preocupação que sempre tentei controlar, na defesa socioprofissional do atleta», referiu.
Em relação a notícias sobre o alegado caso de doping do guarda-redes Ricardo Batista, emprestado pelo Sporting ao Olhanense, o médico mostrou-se espantando que o caso tenha vindo a público.
«As notícias sobre o Ricardo Batista são espantosas. É um assunto que está sob sigilo, pois nenhum atleta pode ser considerado dopado antes de conhecido o resultado da contra-análise. Antes da contra-analise nada pode vir a público», afirmou, mostrando-se disponível para tudo o que o atleta necessite na sua defesa.
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