A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) manifestou esta quinta-feira "enorme estranheza" com as recentes declarações de António Carlos Patrício, da direção central de investigação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), sobre jogadores em situação irregular em Portugal.
À margem da cimeira organizada pelo Centro Internacional para a Segurança no Desporto (ICSS), que decorreu no início da semana em Lisboa, António Carlos Patrício revelou que foram investigados nos últimos tempos cerca de 50 clubes, entre eles alguns da I Liga.
O mesmo responsável acrescentou que foram abertos inquéritos, passadas multas e criado um grupo específico para acompanhar a situação em colaboração com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a LPFP.
Em comunicado, a LPFP lembrou que o protocolo existente entre o organismo e o SEF "foi mesmo elogiado, numa reunião decorrida há dias, e foi sugerido que o mesmo deveria ser replicado e aplicado também pela FPF".
"Mais se estranha ainda o facto de a LPFP ter solicitado às entidades competentes a indicação das ditas situações, de modo a notificar os seus associados e sanar as possíveis questões, sem no entanto, ter recebido qualquer resposta ou esclarecimento até à data de hoje", frisou o organismo.
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