Mais de 14 anos depois de ter sido nomeado pela primeira vez para um jogo entre os "grandes", Lucílio Baptista vai, na sua última temporada como árbitro, estar pela 11.ª vez a dirigir um encontro jogos entre "águias" e "dragões".
Em jogos arbitrados pelo setubalense, o FC Porto leva clara vantagem sobre o rival lisboeta, tendo vencido por sete vezes e sido derrotado em apenas duas ocasiões.
A 20 de Junho de 1995, no Parque dos Príncipes, Lucílio Baptista arbitrou pela primeira vez um "clássico", numa finalíssima da Supertaça ganha pelo FC Porto, por 1-0, com um golo de Domingos Paciência, actual treinador do líder do campeonato, o Sporting de Braga.
No ano seguinte, "azuis e brancos" e "encarnados" voltaram a encontrar-se na Supertaça, com Lucílio Baptista a dirigir a primeira mão, no Estádio das Antas, num jogo com o mesmo resultado e com o mesmo marcador.
Na época 1996/97, o árbitro setubalense encontrou por duas vezes os dois clubes, ambos no Estádio da Luz, primeiro em jogo da 15.ª jornada do campeonato, que o FC Porto venceu por 2-1, e depois na meia-final da Taça de Portugal, com o Benfica a qualificar-se para a final, com um triunfo de 2-0.
Depois de dois anos de hiato, em que não dirigiu nenhum "clássico", Lucílio Baptista voltou a estar num triunfo do FC Porto sobre o Benfica, por 2-0.
O resultado mais desnivelado entre os dois conjuntos em jogos dirigidos pelo setubalense aconteceu no desempate dos oitavos-de-final da Taça de 2000/2001, nas Antas, com o FC Porto a golear por 4-0.
Em 2003/04, com José Mourinho no comando do FC Porto, os "dragões" derrotaram o Benfica, por 2-0, na quinta jornada, mas acabaram por perder a final da Taça, por 2-1, em dois encontros arbitrados por Lucílio Baptista.
No penúltimo encontro entre os dois emblemas e com o juiz de Setúbal a arbitrar, os actuais capitães de Benfica e FC Porto estiveram em destaque, com Nuno Gomes a marcar os dois golos da primeira vitória dos "encarnados" na cidade invicta em 13 anos, enquanto Bruno Alves foi expulso por agredir o avançado da Luz.
Em 2006, num emocionante "clássico" no Dragão, Bruno Moraes decidiu o encontro a favor dos "azuis e brancos" nos descontos, naquele que foi o derradeiro encontro que Lucílio Baptista arbitrou entre Benfica e FC Porto.
Contudo, o último "clássico" de Lucílio Baptista ficou marcado pela polémica, quando assinalou uma grande penalidade inexistente a favor do Benfica contra o Sporting, na final da Taça da Liga da última temporada.
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