Luis Duque negou em tribunal, esta segunda-feira, ter tido conhecimento da existência de um contrato entre o Sporting e a empresa Businlog com vista ao acompanhamento e vigilância dos jogadores do clube.
"Não sabia nada de contratos ou vigilância mas chegavam-me algumas informações muitas vezes de pessoas anónimas, disse".
O antigo dirigente admitiu que só teve conhecimento do contrato através da imprensa.
"Soube da existência desse contrato pela imprensa. Internamente, não soube de nada. Não vi o contrato, não tive conhecimento do mesmo e não foi assinado pela SAD", frisou.
Interrogado sobre a declaração de Godinho Lopes, em que o antigo presidente do Sporting referiu que o contrato de vigilância dos jogadores teria sido ideia dos três (Godinho Lopes, Luis Duque e Carlos Freitas), o atual presidente da Liga negou "Se mentiu? Terá que lhe perguntar a ele".
João Melo Franco, antigo presidente do conselho fiscal dos leões também foi ouvido na manhã desta segunda-feira, referindo-se aos 3 mil euros alegadamente solicitados por Paulo Pereira Cristóvão.
"Analisámos todo o tipo de despesas e essa de 3 mil euros não tinha justificação. Normalmente os vales são levantados e as despesas justificadas, mas no caso não houve comprovativos a não ser um valor mais baixo de mil e pouco euros", afirmou.
A sessão em tribunal, retoma da parte da tarde pelas 14h00, onde será feita a audição das testemunhas Joana Pimenta ex-mulher de Paulo Pereira Cristóvão e Patrícia Martins, antiga diretora financeira dos leões.
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