Luís Duque, presidente do conselho executivo da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), disse estar ainda em fase de ponderação quanto a encabeçar uma candidatura à liderança do órgão.
O dirigente, que nos últimos noves meses esteve à frente da LPFP a tentar conferir viabilidade financeira e organizacional à instituição, disse que precisa de refletir, mas ficou agradado pela moção de confiança recebida hoje pelos presidentes dos clubes presentes.
"Ainda é cedo para dizer se sou candidato. As eleições foram agora marcadas e é preciso ponderar uma série de fatores", começou por dizer Duque, completando: "Fiz um intervalo na minha vida profissional para estar neste cargo, onde não tenho remuneração, e para abraçar um mandato de quatro anos tenho de ponderar várias coisas."
Já numa espécie de balanço sobre a sua passagem pela direção da LPFP, Luís Duque mostrou-se satisfeito por ter cumprido os objetivos a que se propôs.
"Foi um prazer ter estado aqui meses, e conseguimos o que nos foi pedido, nomeadamente a alteração de estatutos que devolvesse a direção da Liga aos clubes, a alteração dos regulamentos, o relançamento da Taça da Liga e a recuperação financeira da instituição. Penso que os clubes também estão satisfeitos".
Precisamente sobre a situação financeira da Liga, Luís Duque revelou que quando chegou ao cargo "o passivo encontrado foi de sete milhões de euros e nesta altura já está reduzido".
O dirigente avançou ainda que as contas relativas a 2014/15 ainda não estão fechadas, mas que apontam para "um passivo zero", enquanto que para a próxima época há previsão que possam "regressar aos lucros".
O presidente da comissão executiva enalteceu "o empenhamento de todos os clubes e de uma certa paz para se fazer as reformas necessárias na Liga".
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