Dois golos de Benachour, um de Baba e outro de Djalma deram corpo a uma boa exibição do Marítimo que resultou em goleada sobre o Olhanense, por 4-0, em jogo da 24.ª jornada da Liga portuguesa de futebol.
Os insulares somaram o segundo triunfo consecutivo e ascenderam ao décimo lugar da tabela com 28 pontos, os mesmos que os algarvios, que somaram o quinto jogo seguido sem vencer e têm um desafio a menos, com o Sporting de Braga, a 27 de Março.
Com mais estes três pontos, o Marítimo terá garantido de forma definitiva a tranquilidade na tabela e afastado um certo estigma que se tinha apoderado da equipa nos jogos em casa.
A vitória do Marítimo assentou basicamente em níveis altos de eficácia, mas também numa exibição bem conseguida, que poderia até ter assumido números mais expressivos, não fora o facto de a bola ter batido duas vezes nos postes da baliza de Ricardo Batista.
Desde o início do jogo os madeirenses assumiram claramente o domínio das acções, criando vários lances de perigo junto da baliza adversária, o primeiro dos quais aos 8 minutos, com o senegalês Baba a atirar ao poste, após cruzamento de Briguel.
A hegemonia insular foi-se intensificando, face à pacatez dos homens de Olhão, em tarde de pouca inspiração.
Foi assim que, aos 22 minutos o Marítimo marcou o primeiro golo: Briguel executou um livre sobre a direita, Robson cabeceou e Baba, na passada, surgiu quase sobre a linha de golo a confirmar o tento.
A resposta do Olhanense foi muito fraca e a reacção praticamente não existiu.
Um livre bem executado por Paulo Sérgio, aos 27 minutos, para a defesa de Marcelo, foi o melhor que se pôde ver dos algarvios na primeira parte.
Ainda antes do intervalo, os “verde rubros” voltaram a marcar, aos 42 minutos, numa jogada de ataque, em que o angolano Djalma isolou Kléber, que rematou para uma grande defesa de Ricardo Batista. Na recarga, Benachour fez o seu primeiro golo da tarde.
Na segunda parte foi mais do mesmo: Marítimo dominador e Olhanense a defender-se e sem poder de reacção.
Sem surpresas, os insulares chegaram aos 3-0, aos 62 minutos, num lance de perfeito entendimento entre Baba e Benachour, com o franco-tunisino a fazer um “chapéu”, batendo Ricardo Batista.
Galvanizados com os três golos, os madeirenses tiveram tempo ainda para fazer um quarto, aos 75 minutos: Kléber escapou-se pela esquerda, rematou forte para uma grande defesa do guarda redes do Olhanense, surgindo Djalma à vontade a bater o desamparado Ricardo Batista.
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