Matheus Reis, defesa do Sporting, concedeu esta terça-feira uma entrevista à UEFA, no âmbito da partida da segunda-mão dos 'playoffs' de acesso aos oitavos de final da Liga Europa diante do Young Boys. Chegado aos leões em 2021, o brasileiro começou por falar do processo que o levou para Alvalade.

"Já estava em Portugal [Rio Ave], num clube menor, mas já via o que era a grandeza do Sporting, dos adeptos, um clube muito grande, foi o que causou mais impacto. Depois quando soube do interesse do Amorim no meu futebol isso deixou-me muito feliz. Eu e a minha família sempre gostámos muito de Lisboa e poder vir viver para cá e construir uma carreira no clube foi muito bom", afirmou o jogador.

O número '2' dos verdes e brancos destacou também a sua polivalência, podendo jogar, quer na ala, quer no trio de centrais, duas posições onde Matheus Reis costuma alinhar sob o comando de Rúben Amorim, e às quais está totalmente familiarizado.

"Já fiz muitas posições na careira  e isso ajuda-me muito. Quando cheguei para jogar como terceiro central descaído na esquerda, já jogava assim na outra equipa, já estava adaptado e quando é preciso jogar na lateral, que é a minha posição original faço-o tranquilamente. Onde o mister me colocar estarei pronto para ajudar da melhor forma possível. Nunca fiz uma posição que não tivesse trabalhado, isso ajuda bastante, ajuda muito o treinador a mudar o esquema tático dentro do jogo, isso é muito importante", referiu o defesa.

Relativamente ao seu crescimento enquanto jogador, Matheus Reis afirmou que, antes de trabalhar no Sporting, achava que já sabia tudo sobre a posição de defesa central, confessando que tal mudou assim que começou a trabalhar em Alcochete.

"Como já jogava a central na esquerda pensava que já sabia tudo sobre a posição, mas quando cheguei aqui aprendi muito, muito mais. O que destaco mesmo é a intensidade, a cobrança que temos no dia a dia, mesmo depois de ganhar, no dia a seguir estamos cá para treinar e até depois do jogo fazemos trabalho de ginásio", vincou.