O futebolista Moreno, do Vitória de Guimarães, disse hoje que tem a esperança de ganhar a Supertaça Cândido de Oliveira, que os minhotos disputam com o FC Porto, no sábado, e que o jogo será decidido nos pormenores.
«Este tipo de jogos decidem-se em pequenos detalhes e um segundo de desconcentração pode fazer toda a diferença: uma desatenção nossa e eles finalizam, porque são jogadores de top. Temos a noção da qualidade dos jogadores que vamos ter pela frente e, por isso, será necessária concentração máxima durante todo o jogo», afirmou o médio que esta temporada regressou a Guimarães.
Segundo Moreno, que pode jogar também como defesa central, mas deve alinhar no eixo do meio-campo, como trinco, os jogadores do Vitória estão a «encarar o jogo com calma e tranquilidade», mas «desejosos que o jogo chegue depressa» porque «trata-se de uma final e é sempre aliciante disputá-las».
O experiente jogador notou que o FC Porto é um adversário «sempre complicado», que «tem dados provas da sua força nos últimos anos», e considerou que o facto de ter entrado uma nova equipa técnica no clube portista pode ser um fator contra os vitorianos.
«Isso não joga muito a nosso favor, porque os jogadores do FC Porto querem entrar da melhor forma na época, mas estamos preparados para isso tudo. Respeitamos muito o FC Porto, mas também representamos um grande clube e temos muita vontade de ganhar o jogo», afirmou.
Apesar do favoritismo ser implicitamente entregue ao FC Porto, Moreno assegura que o Vitória não vai a Aveiro com uma mentalidade mais defensiva.
«Sabemos que temos de criar oportunidades de golo para que seja possível ganhar», disse.
O jogador falava no final do treino matinal de hoje, no qual não participaram o defesa Kanu e o avançado Tomané, com lesões que os colocam em dúvida para o jogo de sábado.
Quem, quase de certeza, estará também ausente é o reforço Maazou, o que traz dificuldades acrescidas ao treinador Rui Vitória para completar a frente de ataque.
O avançado internacional do Niger saiu do Ettoile do Sahel, da Tunísia, alegando salários em atraso e agora terá que ser a FIFA a desbloquear o litígio, condição indispensável para que a federação tunisiana envie o respetivo certificado internacional.
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